#Internacional | A Ucrânia realizou, nesta terça-feira (10/09), o maior ataque de drones até então contra a região de Moscou, capital da Rússia, resultando em pelo menos uma morte e a destruição de várias casas. Esse ataque também causou o desvio de cerca de 50 voos nos aeroportos da região. Ao todo, a Rússia informou ter derrubado mais de 20 drones que visavam Moscou, enquanto outros 124 drones foram interceptados em diferentes áreas do país.
Entre as consequências mais graves, uma mulher de 46 anos perdeu a vida e três pessoas ficaram feridas nos subúrbios de Moscou. O ataque também levou ao fechamento de três dos quatro principais aeroportos da capital russa por mais de seis horas.
O Kremlin, por meio de seu porta-voz, Dmitry Peskov, condenou veementemente o ataque, alegando que ele reflete a “verdadeira natureza” do governo ucraniano, que estaria tentando atingir áreas residenciais sem ligação direta com a operação militar em curso. Ele reafirmou o compromisso russo em continuar a operação militar especial, iniciada em fevereiro de 2022, para defender seu território e evitar novos ataques dessa natureza.
Os drones danificaram severamente prédios de apartamentos no distrito de Ramenskoye, a cerca de 50 km do Kremlin, causando incêndios e destruição. Moradores relataram ter acordado com explosões e viram drones atingindo diretamente seus edifícios. Segundo testemunhas locais, foi um momento de caos, com famílias correndo para se proteger.
Além dos ataques à região de Moscou, mais de 70 drones foram abatidos em outras áreas, incluindo Bryansk, sem registro de novas vítimas. Com o avanço das tropas russas no leste da Ucrânia, os ataques ucranianos em território russo têm aumentado em frequência e intensidade, indicando uma escalada na guerra entre os dois países.
Foto: Reuters