#Saúde | A Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO) confirmou na terça-feira (02/05) o registro do aumento de casos da Síndrome mão-pé-boca, em várias cidades goianas. A Prefeitura de Campestre de Goiás, por exemplo, anunciou hoje (03/05) a suspensão das aulas na quinta-feira (04/05) e sexta-feira (05/05) em duas unidades de educação. A síndrome é causada por um vírus (Coxsackie) que ataca o aparelho digestivo, é altamente contagiosa e atinge em sua maioria, crianças menores de cinco anos.
Especialistas afirmam que a transmissão pode ocorrer dias antes do início da manifestação da doença até semanas, após a infecção. O vírus transita por via respiratória ou pelas fezes da pessoa infectada. Os sintomas também incluem febre, dor de garganta, aftas na mucosa boca e pequenas bolhas na região genital e nádegas, além da boca e mãos.
É importante que os pais encaminhem os filhos contaminados ao pediatra, para exame clínico e até exames de sangue. Como a doença é autolimitada, ou seja, tem começo, meio e fim, o tratamento tem o objetivo de aliviar os sintomas, com analgésicos e antitérmicos, por exemplo.
Sem vacina ainda, é preciso evitar a transmissão, tomando medidas de higiene, especialmente durante as trocas de fralda dos pequenos e reforçando o hábito da lavagem das mãos entre crianças maiores. Também é importante reforçar a limpeza de objetos e dos ambientes e evitar beijos e abraços. A criança doente, não deve ser levada para creches ou escolas.
O maior número de casos em 2023, está em Aparecida de Goiânia (288), Goiânia (131), Santo Antônio da Barra (64), Mundo Novo (40), Silvânia (37), Pires do Rio (23), Ouvidor (13), Corumbaíba e Cumari (11 cada), Caldas Novas (10), Cezarina (6), Jesúpolis (5), Carmo do Rio Verde (4), Barro Alto (3). Campestre de Goiás também já registrou casos.
A Prefeitura de Campestre suspendeu as aulas nos dias 4 e 5 de maio no Cmei Samuel Davi Seabra e na Escola Oliveiros Lourenço de Oliveira. O retorno está previsto para segunda-feira (08/05).
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