#Brasil | O programa do Governo Federal chamado Desenrola Brasil, para renegociar dívidas dos brasileiros, começou, no dia 17 de julho com duas das três etapas. Segundo o governo, até 70 milhões de pessoas poderão ser beneficiadas com a medida. Esse é o número de brasileiros com nomes negativados em órgãos de proteção ao crédito. O GO In Foco traz todos os detalhes para você entender como funciona e o que fazer, caso se encaixe no programa.
O que é? Desenrola Brasil é um programa criado pelo Governo Federal em parceria com instituições financeiras que tem o objetivo de renegociar dívidas dos brasileiros que possuem o nome negativado no SPC/Serasa. Será executado em três etapas, sendo que a primeira e a segunda começaram na segunda-feira (17/07).
Quem se enquadra? Pessoas físicas que tenham dívidas financeiras e que tiveram o nome incluído nos órgãos de cobrança entre 01/01/2019 e 31/12/2022. A adesão ao programa é voluntária tanto por parte das empresas quanto das pessoas.
COMEÇOU NO DIA 17 DE JULHO DE 2023:
Faixa 1 – Pessoas com dívidas de até R$ 100,00 até 28 de junho de 2023, terão nome limpo automaticamente, porém, a dívida continuará nos bancos. Com o nome limpo, a pessoa poderá realizar novas compras a prazo ou realizar empréstimos. No caso de varejistas e empresas de serviços básicos, como água e luz, a decisão de retirada de dívida de pequeno valor do cadastro de inadimplentes é voluntária por parte dos credores.
Faixa 2 – Pessoas físicas que têm renda entre R$ 2.641,00 até R$ 20 mil e que tenham dívidas bancárias que não exigem garantias como empréstimos pessoais, cheque especial, cartão de crédito, etc. Os próprios bancos vão oferecer condições especiais com descontos especiais em seus próprios canais.
SETEMBRO:
Faixa 3 – Beneficiará pessoas que ganham até R$ 2.640,00 por mês, ou seja, dois salários mínimos e aquelas que são inscritas no CadÚnico – Cadastro Único para Programas Sociais do Governo Federal – com dívidas financeiras cujos valores não ultrapassem R$ 5 mil. Começará a valer em setembro, pois as instituições ainda estão aderindo ao programa junto ao governo. Aqui vão entrar contas de água, luz, internet, telefone, etc.
Fonte: .gov.br
