#Notícias | A Azul Linhas Aéreas comunicou nesta sexta-feira (24/01) que encerrará suas operações em 12 cidades do Brasil, incluindo Rio Verde (GO). As operações deixarão de funcionar a partir do próximo dia 10 de março, segundo comunicado da companhia, que alegou diversos fatores, como aumento nos custos operacionais devido à alta do dólar, crise global na cadeia de suprimentos, falta de disponibilidade de aeronaves e ajustes necessários entre oferta e demanda.
Entre os municípios afetados estão:
- Campos e Cabo Frio (RJ);
- Correia Pinto (SC);
- Crateús, São Benedito, Sobral e Iguatu (CE);
- Mossoró (RN);
- São Raimundo Nonato e Parnaíba (PI);
- Rio Verde (GO);
- Barreirinha (MA).
Além da suspensão total em algumas cidades, a Azul também anunciou readequações em outras operações como Fernando de Noronha (PE): Os voos serão cancelados, mas apenas com partidas de Recife; Juazeiro do Norte (CE): As operações passarão a ter como destino apenas o aeroporto de Viracopos, em Campinas (SP), principal hub da companhia e Caruaru (PE): Devido à baixa ocupação, os voos serão realizados por aeronaves menores, modelo Cessna Grand Caravan , com capacidade para nove passageiros.
Assistência aos clientes
A Azul informou que os clientes impactados pelas mudanças estão recebendo comunicados prévios e autorização de assistência conforme determina a Resolução 400 da Agência Nacional de Aviação Civil (Anac), que regula os direitos dos passageiros.
Fusão com a Gol em negociação
O anúncio das mudanças operacionais acontece dias após a Azul e a Abras, dona da Gol, terem compartilhado um memorando de entendimento para iniciar negociações visando uma possível fusão. Caso o acordo seja concretizado, a nova empresa controlará cerca de 60% do mercado aéreo brasileiro .
A fusão é vista como uma estratégia para fortalecer a competitividade no setor, mas pode aumentar a concentração do mercado, o que gera atenção por parte dos órgãos reguladores e consumidores.
A suspensão de voos em cidades menores, como Rio Verde (GO) e Barreirinha (MA), reflete os desafios das operações em locais de baixa demanda. Para os passageiros que dependem desses serviços, as mudanças podem significar a necessidade de procurar rotas alternativas, possivelmente com maior tempo de deslocamento e custo.
Fonte: Agência Brasil | Foto: Valter Campanato/AB
