Presos por envolvimento na morte de Wanderson Chaves são ouvidos pela Justiça

#PalmeirasdeGoiás | Os três presos que estão envolvidos no homicídio do estudante Wanderson Chaves Leite, de 17 anos, foram ouvidos em Audiência de Custódia na última quinta-feira (2), no Fórum local. Após serem ouvidos, o juiz manteve a prisão temporária dos três, que estão na Unidade Prisional de Palmeiras de Goiás, aguardando o encerramento do inquérito.

A Audiência de Custódia não observa o mérito do crime, mas se houve ilegalidade ou possível violação no cumprimento da prisão. A Justiça aguarda agora, o envio do Inquérito Policial e a denúncia do Ministério Público. A Polícia Civil deve encerrar o inquérito nos próximos dias, segundo a delegada regional Silvana Nunes Ferreira, encaminhando para o Ministério Público.

Estão presos o produtor rural Hélio de Oliveira Gomes Júnior (autor), o funcionário do autor, Dimar de Sousa, o Jeca (cúmplice) e o prestados de serviços de videomonitoramento, Carlos Caetano (cúmplice). As acusações são homicídio, ocultação de cadáver e fraude processual (alteração de provas).  As prisões ocorreram no domingo (28) em Goiânia, Palmeiras e Paraúna. O GO In Foco abre espaço para a defesa dos acusados se manifestar.

A Polícia Civil conseguiu localizar o corpo do menor, no dia 1º de dezembro, após confissão do autor e indicação do local exato de onde a ocultação tinha ocorrido. Foi preciso usar uma máquina maior, para alcançar a profundidade. Cães do Corpo de Bombeiros, ajudaram no trabalho. As buscas no local tiveram início no dia 4 de novembro, após uma denúncia anônima feita à Polícia Militar.

Wanderson, morto com três tiros

Wanderson Chaves foi sepultado na última sexta-feira (3) no Cemitério Parque, que fica localizado à rodovia GO-156, em Palmeiras de Goiás. Centenas de moradores acompanharam o carro funerário em cortejo e participaram de uma homenagem e oração no Memorial Palmeiras.  

Segundo a Polícia Civil, Wanderson Chaves Leite, foi assassinado com três tiros, na madrugada do dia 25 de outubro, dentro de um galpão localizado na GO-156.

Hélio Júnior, acusado como autor do crime
Dimar, funcionário do autor, acusado de ocultação de cadáver
Carlos, acusado de ocultação de cadáver e fraude processual