#PalmeirasdeGoiás | Após cumprir vários mandados de prisão temporária no fim de semana, a Polícia Civil concentrou o trabalho para localizar o corpo do menor Wanderson Chaves Leite (Magrão), de 17 anos, desaparecido desde a madrugada do dia 25 de outubro. A polícia trabalha com o crime de homicídio com ocultação de cadáver.
Das quatro pessoas que foram presas no domingo (28), uma conseguiu Habeas Corpus (HC) e foi liberada na segunda-feira (29). Outras três pessoas, incluindo o principal suspeito que foi visto com o menor na madrugada de seu desaparecimento, continuam presas, em Trindade e no Complexo Prisional, em Aparecida de Goiânia.
O caso está sob sigilo, portanto, nenhum nome foi divulgado até agora pelas autoridades do Poder Judiciário, do Ministério Público e da Polícia Civil.
O caso
Wanderson Chaves saiu do trabalho na noite de domingo (24/10) e foi até um bar no centro de Palmeiras, acompanhado de um amigo. Quando estavam no bar, chegou um homem em uma caminhonete branca e ficou de conversa com o menor, tendo momentos de discussão e saque de uma arma, segundo relatou o dono do bar e o amigo de Magrão.
O homem teria ido embora e voltou logo em seguida, seguindo os menores pela Avenida Humberto Mendonça. Poucos minutos depois, o homem convenceu os menores a entrarem no carro.
Os três seguiram por alguns pontos da cidade e finalizaram no Residencial Maria Pires Perillo. No bairro, o amigo de Wanderson teria descido do carro e seguido para casa. Já Magrão continuou na caminhonete. Imagens de câmeras de segurança de uma residência mostram o menor entrando na caminhonete e o veículo em movimento por algumas ruas.
A partir daí Wanderson Chaves não deu mais notícias. A motivação para o que aconteceu ainda é um mistério. A população pergunta todos os dias, onde está Wanderson e já realizou duas manifestações pedindo justiça.
A Polícia Civil chegou a montar uma força-tarefa com seis delegados e vários agentes para investigar o caso que ganhou repercussão na mídia local, estadual e nacional.