#Polícia | A Polícia Civil de Goiás, por meio do Grupo Especial de Investigações Criminais (Geic) de Anápolis – 3ª Delegacia Regional, deflagrou nesta quinta-feira (15/05), em Corumbá de Goiás, a segunda fase da Operação Boleto Fantasma. A ação investiga uma associação criminosa especializada em fraudes eletrônicas contra agências lotéricas no estado. Nesta nova etapa, foram cumpridos dois mandados de busca e apreensão domiciliar e colocadas em prática 32 medidas judiciais.
O foco da investigação está em um golpe aplicado contra uma agência lotérica de Corumbá de Goiás, onde uma funcionária foi induzida ao erro por um indivíduo que se passou por proprietário do estabelecimento. A fraude causou prejuízo estimado em mais de R$ 70 mil.
Segundo a Polícia Civil, o modus operandi dos criminosos consiste em contatar funcionários de casas lotéricas por aplicativos de mensagens, fingindo ser o dono do negócio. Eles ordenam, de forma convincente, o pagamento de boletos de compensação imediata, cujos valores são rapidamente transferidos para contas bancárias da quadrilha. Isso impede o cancelamento das transações após o golpe ser descoberto.
As investigações apontam que esse tipo de fraude já causou prejuízos superiores a R$ 500 mil em diversos municípios goianos. A atuação coordenada e sofisticada do grupo criminoso vem sendo desvendada desde o início da operação.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Boleto Fantasma ocorreu no dia 4 de abril deste ano, com o cumprimento de um mandado de busca e apreensão em Goiânia. Na ocasião, a polícia também colocou em prática medidas cautelares que permitiram a identificação de mais membros do grupo e a apreensão de dispositivos eletrônicos usados nos crimes.
A Polícia Civil segue com as investigações para desarticular completamente a associação criminosa e responsabilizar todos os envolvidos nos golpes contra lotéricas. A população pode colaborar com denúncias anônimas por meio do Disque 197.
Foto: Polícia Civil
