Palmeiras de Goiás: Menina de 7 anos morre afogada em piscina

#PalmeirasdeGoiás | Uma tragédia aconteceu no último domingo (08/12), durante uma confraternização, em um espaço de eventos, no Residencial Nelson Mariotto. Uma menina de 7 anos morreu após se afogar na piscina do local. Imagens de câmeras de segurança, que mostram o momento do afogamento, estão sendo usadas pela Polícia Civil, que investiga o caso como homicídio culposo (sem intenção). O caso levanta um alerta sobre os cuidados com crianças em locais com piscinas, lagos e outros espaços que podem ocasionar acidentes.

O incidente aconteceu num espaço de festas, onde várias pessoas estavam reunidas. Um vídeo mostra uma menina brincando inicialmente na parte rasa da piscina, junto com outras crianças. Pouco depois, ela entra na área mais funda, onde não consegue alcançar o chão. Apesar de haver adultos na piscina e ao redor, o afogamento passou desesperado por cerca de dois minutos.

Somente depois que a menina já esta submersa, um homem percebe a situação e pede ajuda para retirá-la da água.

A criança foi imediatamente levada a Unidade de Pronto Atendimento de Palmeiras de Goiás, mas estava inconsciente. Os médicos realizaram procedimentos de intubação e estabilização, mas a menina apresentou grande quantidade de cartilagem nos pulmões. Ela sofreu uma parada cardíaca e, mesmo após 30 minutos de tentativa de reanimação, não resistiu.

Segundo a Polícia Militar, a mãe da menina havia saído para comprar itens para a festa e deixou a filha sob os cuidados de outros adultos presentes.

Investigação em andamento

O delegado responsável pelo caso, André Veloso, informou ao G1 Goiás que o caso será investigado como homicídio culposo. Todas as pessoas presentes na confraternização serão ouvidas para apurar se houve negligência.

Apesar disso, Veloso destacou que em situações semelhantes, é comum que a Justiça aplique o “perdão judicial” , reconhecendo que a perda e a repercussão social já causaram sofrimento suficiente aos responsáveis.

“É imperioso destacar que, em fase judicial, é comum que haja um perdão. A lei entende que, às vezes, o autor já sofreu repercussão do crime de forma demasiada e, nesse caso, a pena seria irrelevante”, explicou o delegado.

Repercussão e alerta

O caso gerou comoção na cidade e reacendeu o debate sobre a importância de supervisão constante de crianças em ambientes com água. Especialistas reforçam a necessidade de vigilância na próxima, mesmo em festas ou confraternizações, para evitar tragédias como esta.

Fonte: G1 Goiás | Foto: Reprodução câmera de segurança