#Internacional | A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que a variante Ômicron, do coronavírus, já foi registrada em mais de 60 países e representa risco global “muito alto”, com evidências que fogem à proteção vacinal, porém, os dados clínicos sobre a gravidade continuam limitados.
Um resumo técnico da OMS divulgado no domingo (12) mostra que a Ômicron está cheia de incertezas consideráveis. A variante foi detectada pela primeira vez no mês passado na África do Sul e em Hong Kong e tem mutações que podem levar à maior transmissibilidade e a mais casos de Covid-19, diz o relatório.
A OMS diz ainda que embora as descobertas preliminares na África do Sul sugiram que a Ômicron pode ser menos grave que a variante Delta (dominante em todo o mundo atualmente) e todos os casos relatados na região da Europa tenham sido leves ou assintomáticos, ainda não está claro que ponto a variante pode ser menos virulenta.
O relatório técnico da OMS traz que “são necessários mais dados para entender o perfil de gravidade. Mesmo que a gravidade seja potencialmente menor do que para a variante Delta, é esperado que as hospitalizações aumentem como resultado do aumento da transmissão. Mais hospitalizações podem representar um fardo para os sistemas de saúde e levar a mais mortes”.
Fonte: Agência Brasil com Reuters
