#Brasil | Apesar de toda a população saber como é feita a eliminação dos criadouros do mosquito Aedes aegypti, ainda há um grande número de casos da dengue em todo o país. O mais grave é o número de mortes que chegou a 1.709 até quarta-feira (27/12), entrando para a estatística de recorde. A dengue é apenas uma das doenças transmitidas pelo mosquito, com destaque para a chikungunya e zika vírus. Os dados são do Ministério da Saúde.
O maior número de óbitos havia sido registrado em 2022, com 1.053 registros. Na sequência, o ano de 2015, teve 986 mortes. Os números mostram um crescimento assustador de mortes por dengue.
O Ministério da Saúde informou que, tomou algumas providências, diante da previsão de aumento de casos, colocando 11,7 mil profissionais de saúde em capacitação neste ano. O foco foi no manejo clínico, vigilância e controle de arboviroses, que são infecções causadas por vírus transmitidos, especialmente, por mosquitos.
“O Ministério da Saúde vai investir R$ 256 milhões no fortalecimento da vigilância das arboviroses. O momento é de intensificar os esforços e as medidas de prevenção por parte de todos para reduzir a transmissão das doenças. Para evitar o agravamento dos casos, a população deve buscar o serviço de saúde mais próximo ao apresentar os primeiros sintomas”, diz a nota.
Outra medida segundo a Pasta, foi a incorporação no último dia 21, da vacina contra a dengue, no Sistema Único de Saúde (SUS), que será utilizada em regiões e públicos prioritários, a partir das primeiras semanas de janeiro de 2024.
Fonte: Agência Brasil | Foto: Reprodução