#PalmeirasdeGoiás | O promotor de Justiça Eduardo Silva Prego ofereceu nesta sexta-feira (17), denúncia contra quatro acusados de envolvimento no homicídio e ocultação do corpo do estudante Wanderson Chaves Leite (Magrão) de 17 anos. Dos três presos, dois conseguiram Habeas Corpus (HC) junto ao Tribunal de Justiça de Goiás e estão em liberdade.
A Polícia Civil concluiu o caso na quinta-feira (16) e encaminhou ao Poder Judiciário. Já nesta sexta-feira (17) o juiz da Comarca de Palmeiras, Dr. José Cássio, fez o encaminhamento do processo ao Ministério Público que ofereceu a denúncia. Quando concluído, o caso será levado a júri popular.
O GO In Foco apurou que o inquérito foi finalizado com o indiciamento de quatro pessoas acusadas do crime de homicídio e ocultação de cadáver contra quatros pessoas: Hélio de Oliveira Gomes Júnior foi denunciado pelo homicídio qualificado (artigo 121, parágrafo 2º, incisos II e IV, do Código Penal) e ocultação do cadáver (artigo 211 do CP) de Wanderson Chaves Leite, enquanto Dimar de Sousa Cruz, Carlos Caetano da Silva e Regimar Rodrigues de Sousa estão sendo acusados de ocultação de cadáver, em concurso de pessoas (artigo 29, do CP).
Nesta semana Carlos e Dimar conseguiram Habeas Corpus, junto ao Tribunal de Justiça e estão em liberdade. Já Regimar foi liberado poucos dias após sua prisão ocorrida no dia 28 de novembro, por colaboração com as investigações. Hélio Junior continua preso na Unidade Prisional de Palmeiras.
Segundo a Polícia Civil, Wanderson Chaves Leite foi assassinado com três tiros, na madrugada do dia 25 de outubro, em um galpão localizado na zona rural, em Palmeiras de Goiás. Seu corpo foi levado para uma propriedade rural no município de Cezarina, onde foi enterrado em uma vala de aproximadamente oito metros de altura. O corpo só foi localizado no dia 1º de dezembro.
A Polícia Civil desenvolveu uma força-tarefa que contou com apoio de vários delegados e agentes, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, por meio do Canil.
O GO In Foco abre espaço para a defesa dos acusados, se manifestar sobre este caso.
Com informações do Ministério Público