#Brasil | A cidade de Pará de Minas, em Minas Gerais, registrou o primeiro caso de gripe aviária, em um pato de vida livre. O vírus da espécie Cairina moschata é uma caso de influenza aviária de baixa patogenicidade (H9N2), segundo nota do Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa). Com isso, a doença geralmente causa pouco ou nenhum sinal clínico nas aves. O vírus não tem relação com os focos confirmados de alta patogenicidade (H5N1) em aves silvestres nos Estados do Espírito Santo, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Neste caso, a doença pode causar graves sinais clínicos e altas taxas de mortalidade.
Conforme a nota “O Mapa reforça que a influenza aviária de baixa patogenicidade não é uma doença de notificação obrigatória à Organização Mundial de Saúde Animal (OMSA) e não traz restrições ao comércio internacional de produtos avícolas brasileiros”.
Subtipos
O Ministério da Agricultura informou ainda, que diversos subtipos do vírus da influenza aviária podem infectar esporadicamente outras espécies, como mamíferos, incluindo pessoas. Os casos de infecção humana, entretanto, são considerados esporádicos e relacionados à exposição sem proteção adequada às aves doentes, não havendo registro de transmissão entre humanos.
O ministério alerta que o contato direto com aves doentes ou mortas deve ser evitado. Todas as suspeitas de influenza em aves domésticas ou silvestres, incluindo a identificação de aves com sinais respiratórios ou neurológicos devem ser notificadas ao órgão estadual de saúde animal ou à Superintendência Federal de Agricultura e Pecuária.
Novos focos
Na quinta-feira (1º/06), foram confirmados mais seis focos de influenza aviária de alta patogenicidade (H5N1) no país, totalizando 19 confirmações de focos em aves silvestres no Brasil.
Fonte: Agência Brasil | Foto: José Cruz/AB
