#Polícia | A Polícia Civil de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (DEIC), através do Grupo de Repressão a Estelionato e outras Fraudes (GREF), deflagrou nesta quarta-feira (23/04) a 2ª Fase da Operação “Rede Integrada”. A ação contou com o apoio da Polícia Civil do Distrito Federal (PC-DF) e da Polícia Civil do Tocantins (PC-TO), e teve como objetivo o cumprimento de 100 mandados judiciais – sendo 50 de prisão temporária e 50 de busca e apreensão – em desfavor de uma associação criminosa especializada em fraudes digitais. Ao todo, 200 policiais civis estiveram nas ruas para o cumprimento dos mandados.
A maior parte dos mandados foi cumprida no Estado de Goiás (96), enquanto os demais foram executados no Tocantins (2) e no Distrito Federal (2). Os investigados são suspeitos de aplicar diferentes tipos de golpes pela internet, com destaque para crimes como:
- Golpe do novo número
- Golpe do falso intermediário
- Golpe do falso boleto
- Golpe do perfil falso
- Golpe do “nudes” (sextorsão)
Segundo a PC-GO, os crimes envolvem principalmente extorsões, muitas vezes relacionadas a imagens íntimas, e já causaram prejuízos consideráveis às vítimas. A ação é fruto de uma longa investigação, iniciada em 2022 após a denúncia de um idoso que morava em São Paulo.
Primeira fase
A primeira fase da Operação Rede Integrada foi deflagrada em abril de 2023. Na ocasião, foram cumpridos 30 mandados de busca e apreensão e 16 de prisão. Os suspeitos atuavam sobretudo com o golpe do novo número, enganando ao menos 31 vítimas em oito Estados brasileiros, gerando um prejuízo estimado em R$ 200 mil.
As ordens judiciais da primeira fase foram cumpridas em cidades goianas como Goiânia, Aparecida de Goiânia, Senador Canedo, Bela Vista de Goiás, Hidrolândia e Águas Lindas de Goiás, além dos estados do Tocantins e do Piauí.
A Polícia Civil segue com as investigações para identificar outros envolvidos e contabilizar o total de vítimas e prejuízos provocados pela organização criminosa.
