#Tempo | O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu, nesta terça-feira (24/09), um alerta laranja de perigo devido à onda de calor que atinge dez Estados brasileiros, incluindo Goiás e o Distrito Federal. As temperaturas nas regiões afetadas estão 5°C acima da média para esta época do ano, intensificando os riscos à saúde e aumentando a chance de incêndios florestais.
O alerta de calor abrange os estados de Rondônia, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Goiás, Minas Gerais, Rio de Janeiro, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e o norte do Rio Grande do Sul, além do Distrito Federal. A população dessas áreas deve se preparar para dias de extremo calor, com temperaturas que ultrapassam os valores normais para o período.
Baixa umidade agrava os riscos
Além do calor, o Inmet também divulgou um alerta laranja para baixa umidade relativa do ar, com valores variando entre 12% e 20% nas regiões afetadas. O alerta atinge grande parte da Região Centro-Oeste, Estados do Nordeste, exceto Alagoas e Sergipe, e partes de Minas Gerais, São Paulo e Paraná. A baixa umidade representa sérios riscos à saúde, causando ressecamento da pele, irritações nos olhos e desconforto nas vias respiratórias.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) recomenda que a umidade relativa do ar esteja em torno de 60% para garantir o bem-estar da população. Com níveis tão baixos, a chance de incêndios florestais também aumenta, além dos problemas respiratórios, principalmente em crianças, idosos e pessoas com doenças preexistentes.
Recomendações do Inmet
Diante dessa situação, o Inmet orienta a população a adotar medidas preventivas:
- Beber bastante líquido para manter a hidratação;
- Evitar atividades físicas e exposição ao sol nos horários mais quentes do dia;
- Utilizar hidratantes para combater o ressecamento da pele;
- Umidificar os ambientes, seja com uso de umidificadores ou colocando bacias com água nos cômodos.
Essas recomendações são essenciais para minimizar os impactos dessa onda de calor e da baixa umidade, que devem se prolongar pelos próximos dias.
A exposição prolongada ao calor extremo e à baixa umidade pode causar problemas sérios à saúde, como desidratação, insolação e agravamento de doenças respiratórias. Além disso, o risco de incêndios florestais torna-se mais elevado, exigindo atenção redobrada da população e das autoridades ambientais.
Fonte: Agência Brasil | Foto: Tomaz Silva/AB