#Cultura | O governador Ronaldo Caiado participou nesta quarta-feira (12), do segundo dia das Cavalhadas da cidade de Goiás, a 160 quilômetros de Goiânia. Acompanhado da primeira-dama Gracinha Caiado, ele cumprimentou os participantes e assistiu à encenação da batalha entre mouros e cristãos, no Estádio Helios de Loyola. O evento voltou ao calendário do município com apoio da administração estadual, por meio das Secretarias de Estado da Cultura, que destinou R$ 200 mil à organização, e da Retomada. O prefeito de Palmeiras de Goiás, Vando Vitor também prestigiou as Cavalhadas de Goiás.
Em discurso, Caiado explicou o motivo de resgatar a tradição: “Eu falei para a minha assessoria que, se já temos 11 municípios com Cavalhadas, não seria justo que a primeira capital do Estado não resgatasse essa história também”. E assegurou que “enquanto for governador, vai ter Cavalhadas todo ano”. Para tornar a ideia possível, parte da equipe responsável pelas festividades em Pirenópolis auxiliou na montagem da estrutura e na preparação do evento na antiga Vila Boa.
O município foi o último a receber o circuito das Cavalhadas 2022, iniciado em junho. Com realização da Prefeitura de Goiás, as festividades começaram na terça-feira (11), com uma programação com missas, cavalgadas e shows. Antes, ocorreram apresentações em Corumbá, Jaraguá, Palmeiras de Goiás, São Francisco, Crixás, Santa Cruz de Goiás, Santa Terezinha, Hidrolina, Pilar de Goiás, Pirenópolis e Posse. Ao todo, os municípios receberam R$ 3,1 milhões em recursos estaduais para financiamento das festas.
Para o ano que vem, o secretário de Cultura, Marcelo Carneiro, confirmou a ampliação de 12 para 15 cidades participantes, com a entrada de Silvânia, Niquelândia e Luziânia no circuito. A expectativa é estimular ainda mais a participação popular. “A gente percebe o envolvimento da família, de filhos e de jovens que começam a entender sua história e a compreender a importância de se preservar a memória”, disse.
Batalhas
O cenário das Cavalhadas consiste em uma representação das batalhas entre cristãos e mouros na Península Ibérica ocorridas entre os séculos IX e XV. Dois exércitos, com 12 cavaleiros de cada lado, encenam uma luta coreografada e repleta de ornamentos. Na festa, também há a presença dos mascarados, que são personagens que representam o povo e saem às ruas, a pé ou a cavalo, promovendo algazarras.
Foto: Lucas Diener