#Polícia | Funcionários de casas lotéricas em Goiânia e Anápolis foram vítimas de um sofisticado golpe que resultou em prejuízo de aproximadamente R$ 500 mil. De acordo com a Polícia Civil de Goiás, os criminosos se passaram por proprietários das lotéricas e convenceram os colaboradores a realizarem pagamentos de boletos falsos com compensação imediata.
O delegado responsável pela investigação, Leonilson Pereira, explicou que os golpistas utilizavam o WhatsApp para se comunicar com os funcionários. “Entravam em contato e determinavam o pagamento de diversos boletos que, ao serem compensados, tinham os valores transferidos diretamente para contas de receptadores”, detalhou.
Golpe do “boleto fantasma”
O golpe, que ocorreu entre fevereiro e março deste ano, se baseia na confiança dos funcionários, que acreditavam estar atendendo ordens legítimas de seus empregadores. Como os boletos apresentavam compensação imediata, quando as vítimas percebiam a fraude, já era tarde demais para cancelar os pagamentos.
A Polícia Civil já identificou ao menos 20 suspeitos de envolvimento na ação criminosa. Em Goiânia, foi cumprido um mandado de busca e apreensão na residência de um dos investigados. No local, os policiais apreenderam celulares, chips e dinheiro em espécie, além de quebrarem os sigilos bancário e telefônico do suspeito.
Investigações em andamento
A Polícia segue com as investigações para identificar outros envolvidos na organização criminosa. Até o momento, nenhum dos suspeitos foi preso. Como os nomes dos investigados não foram divulgados, não foi possível localizar a defesa para que pudesse se manifestar.
Outros golpes em Goiás
Casos como esse têm se tornado cada vez mais frequentes. Recentemente, outros golpes semelhantes foram registrados no estado, como o da “reserva falsa”, voltado para turistas, e o “golpe do novo número”, onde golpistas se passam por familiares ou amigos para pedir dinheiro via aplicativos de mensagem.
A Polícia Civil orienta que empresas reforcem seus protocolos internos de segurança e comunicação, e que qualquer solicitação de pagamento fora do padrão seja verificada diretamente com os responsáveis legais da empresa.
Fonte: G1 Goiás
