Funcionários de pensão furtam veículo em São Paulo e são presos em Goiás após perseguição policial

#Polícia | Dois funcionários de uma pensão no litoral sul de São Paulo foram presos pela Polícia Rodoviária Federal (PRF) em Porangatu, Goiás, após furtarem um veículo Suzuki Vitara. O caso, que começou com um pedido de ajuda ao mecânico, terminou em uma perseguição policial e na recuperação do automóvel.

Tudo começou quando na segunda-feira (12/01), a proprietária da pensão solicitou que um de seus funcionários, um homem de 33 anos, levasse o carro até o mecânico devido a uma pane. Entretanto, 24 horas após o pedido, nem o veículo nem o funcionário foram localizados. Preocupado, um proprietário acionou a Polícia Civil de São Paulo, que iniciou as investigações e comunicou o caso à PRF.

Localização e fuga em Goiás

Já na noite de sexta-feira (17/01), agentes da PRF identificaram o veículo furtado transitando na BR-153 , próximo a Porangatu, no Norte de Goiás. Durante a abordagem, o condutor, que estava acompanhado de sua namorada, de 24 anos, ignorou a ordem de parada e fugiu. Após percorrer cerca de 1 km, o homem abandonou o carro e entrou em uma área de mata, deixando a namorada para trás.

Enquanto o veículo era descoberto pela mulher encaminhada à Polícia Civil de Porangatu, os agentes iniciaram buscas pelo fugitivo. Informações foram repassadas a postos de combustível e estabelecimentos ao longo da rodovia.

Na manhã seguinte, a cerca de 8 km do local da fuga, funcionários de um posto de combustível informaram à PRF sobre um homem descalço, alegando ter sido assaltado e pedindo carona. O fugitivo conseguiu uma carona com um caminhoneiro, mas foi interceptado pela PRF logo depois.

Durante a abordagem, o homem confessou que planejava vender o veículo no Estado do Pará por R$ 30 mil, valor bem abaixo do preço de mercado, que gira em torno de R$ 50 mil. Ambos os suspeitos foram presos e encaminhados à Polícia Civil de Goiás.

Recuperação do veículo

A proprietária do veículo foi informado da recuperação e agradeceu o trabalho das forças de segurança. O caso agora segue sob investigação conjunta das Polícias Civil de Goiás e São Paulo.