#Música | Fotos da autópsia do corpo da cantora Marília Mendonça, que morreu em um acidente aéreo em novembro de 2021, começaram a circular nas redes sociais na tarde desta quinta-feira (13/04). As fotos fazem parte do inquérito policial que trata do acidente em que a cantora perdeu a vida, em Caratinga, Minas Gerais. O advogado que representa a família, Dr. Robson Cunha, manifestou total indignação com o material divulgado e afirmou que é inconcebível que documentos exclusivos de um inquérito policial que corre em sigilo e com restrições de acessos tenham sido divulgados de forma irresponsável, desumana e criminosa.
Em nota, a assessoria de imprensa de Marília Mendonça informou que a mãe da cantora, dona Ruth, preferiu não se manifestar sobre o assunto, mas pediu que as pessoas tenham respeito e empatia. “Que entendam que há uma família que sofre toda vez que situações assim ocorrem”, diz o comunicado.
O advogado Robson Cunha ressaltou ainda que aqueles que divulgarem ou repassarem o conteúdo das fotos também estarão incorrendo em crime e podem ser responsabilizados judicialmente.
A Polícia Civil de Minas Gerais informou que assim que tomou conhecimento do vazamento das fotos referentes ao laudo de necropsia da cantora, instaurou de forma imediata um procedimento administrativo para apurar os fatos e que não compactua com o referido acontecimento, assegurando que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos.
Marília Mendonça tinha 26 anos e deixou um filho de um ano de idade. Todas as cinco pessoas que estavam na aeronave morreram no acidente. O advogado da família ressaltou que o Estado é o responsável pela guarda e proteção das informações e documentos que estão sob a sua tutela e que tanto o Estado quanto os agentes que divulgaram a imagem devem ser responsabilizados.
Nota da Polícia Civil de Minas Gerais na íntegra
“A Polícia Civil de Minas Gerais informa que assim que tomou conhecimento sobre o vazamento de fotos referentes ao laudo de necropsia da cantora Marília Mendonça, imediatamente instaurou procedimento administrativo para apuração dos fatos. A Polícia Civil informa que o sistema onde ficam armazenados os documentos investigativos são auditáveis e que a Superintendência de Informações e Inteligência Policial (SIIP) já está realizando os levantamentos com vistas a identificar todos os acessos ao referido laudo. A PCMG esclarece que não coaduna com esses acontecimentos e assegura que a ação está sendo apurada para esclarecimentos e responsabilização dos envolvidos.”
Fonte: O Popular | Fotos: Reprodução