Fortes chuvas deixam mais de 300 desalojados em Angra dos Reis; Situação grave também afeta outras cidades do Rio de Janeiro

Brasil | Pelo menos 346 pessoas ficaram desalojadas no município de Angra dos Reis, no litoral sul do Rio de Janeiro, após as fortes chuvas que atingiram a cidade entre sexta-feira (04/04) e sábado (05/04). De acordo com a Prefeitura, foi decretada situação de emergência neste sábado, após o volume de precipitação alcançar impressionantes 324 milímetros em 24 horas, o equivalente a 324 litros por metro quadrado. O temporal causou deslizamentos de terra, alagamentos, transbordamentos de rios e levou ao acionamento de sirenes de alerta em 46 bairros. Em decorrência da situação, os serviços de saúde não emergenciais foram suspensos.

A Prefeitura abriu 36 pontos de apoio para a população, incluindo quatro abrigos destinados a atender os moradores que precisaram deixar suas casas.

Impacto em outras cidades

As chuvas também afetaram outras regiões do Estado. Na capital fluminense e em Belford Roxo, houve deslizamentos e desabamentos, felizmente sem vítimas até o momento. Em Teresópolis, oito pessoas precisaram sair de suas casas, enquanto em Petrópolis, 60 moradores buscaram auxílio em pontos de apoio.

As fortes chuvas provocaram ainda interdições em rodovias federais como a BR-101 (Rio-Santos), a BR-040 (Washington Luís) e a BR-116 (Rio-Teresópolis). Alguns trechos já foram liberados, mas o trânsito ainda apresenta lentidão em áreas afetadas.

Alerta das autoridades

O governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro, declarou que o estado continuará em estágio total de atenção até o fim do domingo (6), devido à previsão de mais pancadas de chuva no início da manhã. “A gente continua em estágio total de atenção e pedimos que a população do Rio de Janeiro continue em atenção total, respeitando as sirenes e os avisos das defesas civis municipais e estadual”, reforçou o governador.

As autoridades seguem monitorando a situação, e a Defesa Civil Estadual orienta os moradores a ficarem atentos aos alertas e, se necessário, deixarem áreas de risco imediatamente.

Fonte: Agência Brasil | Arquivo Defesa Civil/RJ