#Polícia | A Polícia Civil prendeu, nesta terça-feira (28/01), Lucas Vissoto, ex-presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), no âmbito da operação “Obra Simulada”. A investigação apura um esquema de fraude milionária em contratos firmados entre a Goinfra e uma empresa privada do Distrito Federal para manutenção de prédios públicos nos anos de 2023 e 2024. Ao todo, foram cumpridos 15 mandados de prisão temporária em Goiânia, Anápolis e no Distrito Federal. Até às 8h desta terça-feira, além de Vissoto, outras sete pessoas já tinham sido presas.
O Governo de Goiás afirmou, em nota oficial, que as suspeitas de irregularidades foram identificadas por seus próprios sistemas internos de controle e, posteriormente, comunicadas às autoridades policiais para as providências cabíveis.
“O Governo de Goiás colaborará e seguirá colaborando ativamente com as investigações, de forma que os fatos devidamente apurados e, uma vez comprovados como irregularidades, sejam todos os envolvidos punidos com rigor”, destacou o comunicado oficial.
De acordo com a Polícia Civil, Lucas Vissoto responderá pelos crimes de associação criminosa, lavagem de dinheiro, corrupção passiva e ativa, peculato e fraudes em licitações e contratos administrativos.
A corporação não detalhou qual a participação específica de Vissoto no esquema, a fim de preservar o andamento das investigações, que ainda segue em curso, inclusive no Distrito Federal.
Lucas Vissoto que é servidor de carreira do Dnit, foi exonerado da presidência da Goinfra em abril de 2024, por decreto do governador Ronaldo Caiado. Na época, a saída foi registrada como “a pedido”, mas ocorreu em meio ao cancelamento de licitações e contratos devido a suspeitas de irregularidades e sobrepreço.
O ex-presidente da Goinfra ainda não se pronunciou sobre as acusações. O caso segue sob investigação da Polícia Civil.