#Brasil | O grande uso de cigarros eletrônicos por jovens, acendeu a luz de alerta na Fundação do Câncer e na Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup) que estão realizando a campanha Cigarro eletrônico: parace inofensivo, mas não é, destinada a toda a população, porém, com foco nos jovens de 18 a 24 anos, maior público consumidor deste produto. O lançamento da campanha foi feito na segunda-feira (29), Dia Nacional de Combate ao Fumo.
Apesar da propaganda e comercialização estarem proibidos no Brasil, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) desde 2019, o produto continua sendo utilizado em grande escala por jovens e é uma porta de entrada para o vício do tabaco, disse o cirurgião oncológico e diretor executivo da Fundação do Câncer, Luiz Augusto Maltoni, em entrevista à Agência Brasil.
Os cigarros eletrônicos possuem formatos, aromas e sabores diferentes, alguns carregam concentrações de nicotina muito maiores do que o cigarro convencional, podendo chegar até a 7 gramas por unidade, o que o torna muito perigoso.
Pesquisa recente do Covitel (Inquérito Telefônico de Fatores de Risco para Doenças Crônicas Não Transmissíveis em Tempos de Pandemia) ralizada pela Vital Strategies e pela Universidade Federal de Pelotras (UFPel), mostra que um em cada cinco jovens no Brasil, na faixa de 18 a 24 anos, usa o cigarro eletrônico.
Especialistas alertam que o cigarro eletrônico produz grande volume de substâncias tóxicas e cancerígenas que levam a doenças como cânceres de pulmão, esôfago, boca, pâncreas, bexiga, entre outros; doenças cardiovasculares, doenças pulmonares, como enfisema, entre outras.