A Enel enfrenta a pior crise desde que assumiu a antiga Celg, em Goiás. De um lado, o Governo do Estado e a Assembleia Legislativa querem a revogação do contrato. Do outro a empresa tenta se justificar.
Nesta quarta-feira (15), a Enel Distribuição Goiás informou que cumpriu todas as metas previstas no plano de ações e investimentos acordado em agosto do ano passado com ao Ministério das Minas e Energia, a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel).
De acordo com a Enel, entre agosto e dezembro do ano passado, foram entregues diversas obras que ajudaram nao atendimento da demanda reprimida e que até 2022, a empresa entregará ao todo,17 novas subestações, além da expansão e a modernização de outras unidades já existentes e acrescentará cerca de 1.500 MVA de potência ao sistema elétrico goiano, para contribuir com a melhoria da qualidade e da confiabilidade do serviço e a ampliação da oferta de energia no Estado.
A Enel informou que a ampliação da energia será suficiente para atender ao desenvolvimento das indústrias já existentes e apoiar a instalação de novas empresas.
Nesta semana, em reunião com diretores brasileiros e italianos da Enel, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (DEM) disse que a situação está sem controle e sugeriu que uma outra empresa assuma os serviços da Enel.
Na Assembleia Legislativa, um Projeto de Lei de autoria dos deputados estaduais Lissauer Vieira (PSB) e Bruno Peixoto (MDB) pede a revogação do contrato entre o Estado e a Enel. A votação final deve ocorrer em fevereiro.
