Desemprego cai para 6,6% no trimestre encerrado em agosto, diz IBGE

#Brasil | A taxa de desemprego no Brasil recuou para 6,6% no trimestre encerrado em agosto de 2024, conforme dados divulgados nesta sexta-feira (27/09) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Esse é o menor índice registrado para o período desde o início da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, iniciada em 2012.

No trimestre anterior, encerrado em maio, a taxa estava em 7,1%, e no mesmo período do ano passado, agosto de 2023, o desemprego era de 7,8%. A queda significativa reflete a recuperação gradual do mercado de trabalho no país.

O total de trabalhadores no Brasil atingiu um marco histórico, alcançando 102,5 milhões de pessoas ocupadas. Esse número representa um aumento de 1,2% em comparação com o trimestre anterior, o que significa 1,2 milhão de novas vagas criadas, e um crescimento de 2,9% em relação ao mesmo período de 2023, com 2,9 milhões a mais de pessoas empregadas.

A população desocupada também apresentou uma redução expressiva, totalizando 7,3 milhões de brasileiros, o menor número desde o trimestre encerrado em janeiro de 2015. Esse contingente é 6,5% inferior ao registrado no trimestre anterior, representando menos 502 mil pessoas desempregadas. Em comparação com o mesmo trimestre de 2023, a queda foi ainda mais significativa, com 13,4% a menos, ou 1,1 milhão de pessoas deixando uma situação de desocupação.

Segundo Adriana Beringuy, coordenadora de pesquisa do IBGE, o resultado positivo é reflexo do aumento da demanda por trabalhadores em diversas atividades econômicas, o que levou a uma taxa de desocupação a níveis comparáveis ​​aos de 2013, quando o desemprego estava em um de seus patamares menores histórico.

O cenário é animador para a economia brasileira, que mostra sinais de recuperação robusta, especialmente no mercado de trabalho, proporcionando melhores perspectivas para a população. Com a geração de novas vagas e a diminuição do desemprego, o Brasil se aproxima de um dos melhores momentos do mercado de trabalho na última década.

Fonte: Agência Brasil | Foto: Marcello Casal Jr/AB