#Polícia | Uma empresa produtora de grãos é suspeita de ter aplicado diversos golpes em produtores rurais de Rio Verde, no Sudoeste do Estado. Segundo a Polícia, o prejuízo pode chegar a mais de R$ 400 milhões. O responsável pela empresa, estaria no exterior. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
Segundo moradores e produtores do município, a empresa comprou mais de 3 milhões de sacas de grãos a cerca de R$ 60 cada, que seriam pagas nos próximos meses. Mas, o administrador da companhia desapareceu. Os produtores temem um grande prejuízo, já que muitos entregaram toda a produção para a empresa.
De acordo com o delegado Márcio Marques, responsável pelo caso, a Polícia Civil já tomou conhecimento dos fatos e está tomando todas as medidas necessárias cabíveis.
O delegado regional de Rio Verde, Danilo Fabiano Carvalho Oliveira, conta que, até agora, seis produtores rurais que fizeram negociações com o corretor de grãos da cidade já registraram ocorrência, depois que os pagamentos agendados não foram efetuados. Segundo o delegado, os agricultores relatam que não estão conseguindo localizar o parceiro comercial, que teria desaparecido. “Diante das denúncias, já iniciamos as investigações para apurar uma prática de possível estelionato”, informa Oliveira.
“Apesar de apenas seis produtores já terem registrado ocorrência, eles mesmos contam que muitos outros agricultores, que ainda não tiveram seus cheques depositados, também podem ter sido vítimas deste mesmo corretor. “Podemos estar diante de uma situação bem grave, pois são todos grandes produtores e muito conhecidos na cidade”, completa o delegado.”
De acordo com o delegado, os valores são expressivos, pois alguns produtores noticiaram prejuízos de R$ 6 milhões, R$ 12 milhões e até R$ 25 milhões. “Como ele era um corretor muito conhecido na cidade, trabalhava já há algum tempo e cumpria os pagamentos, os produtores estavam acostumados a pegar cheques pré-datados dele e entregar o produto”, ressalta Oliveira. Agora, os cheques que foram dados em garantia estão voltando, sem fundos.”
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