#PalmeirasdeGoiás | Começou nesta quinta-feira (26/01) no Fórum local, a audiência de instrução e julgamento dos quatro acusados de participação no homicídio e ocultação do corpo do menor Wanderson Chaves Leite (Magrão). Diante da não localização ou comparecimento de várias testemunhas, a audiência terá continuidade no dia 19 de abril, às 12h30.
Dos quatro acusados, três estavam na audiência por videoconferência – Hélio de Oliveira Gomes Júnior, Carlos Caetano da Silva e Regimar Rodrigues de Sousa. Já Dimar de Souza Cruz não compareceu e teve sua ausência justificada pelo advogado.
Na primeira audiência foram ouvidos um policial militar por videoconferência e a mãe da vítima, Rozimar de Souza Chaves, presencialmente. Das testemunhas de acusação, quatro não compareceram ou não foram localizadas. A principal testemunha que estava junto com a vítima no dia do crime, não foi localizada. Caso tenha sentença de pronúncia, será definido se os réus vão a júri popular ou não.
Diante da ausência de testemunhas, o juiz Dr. José Cássio determinou a condução coercitiva de todas elas para a próxima audiência no dia 19 de abril. Nesta data serão ouvidas as testemunhas de acusação, de defesa e os acusados.
Quatro pessoas foram denunciadas pelo Ministério Público pela morte e ocultação de cadáver da vítima: Hélio de Oliveira Gomes Júnior, por homicídio qualificado e ocultação do cadáver e Dimar de Souza Cruz, Carlos Caetano da Silva e Regimar Rodrigues de Sousa, por ocultação de cadáver, em concurso de pessoas.
Wanderson Chaves Leite foi assassinado com três tiros, na madrugada do dia 24 de outubro de 2021, em um galpão localizado na GO-050, em Palmeiras de Goiás. Seu corpo foi levado para uma propriedade rural no município de Cezarina, onde foi enterrado em uma vala de aproximadamente oito metros de altura.
O corpo só foi localizado no dia 1º de dezembro, enrolado em uma lona e amarrado com uma corda. A localização só foi possível após o autor ter relatado detalhes para a polícia. Uma retroescavadeira teria sido usada para fazer o buraco e jogar o corpo dentro.
O caso ganhou grande repercussão na mídia e chocou a população. A Polícia Civil chegou a realizar uma força-tarefa que contou com apoio de vários delegados e agentes, da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros, por meio do canil, para realizar as investigações. A motivação do crime teria sido por motivo fútil e com emprego de recurso que impossibilitou a defesa da vítima, segundo a denúncia do MPGO.
O GO In Foco abre espaço para a defesa dos acusados, se manifestar sobre este caso.
Foto: GO In Foco