#Política | Um caso de violência veiculado na TV Anhanguera há poucos dias, mostra que a campanha Protocolo Sinal Vermelho, criada através de Projeto de Lei, na Assembleia Legislativa, está dando resultados. O autor do projeto é o deputado estadual e presidente da Assembleia Legislativa, Lissauer Vieira. O projeto foi sancionado pelo governador Ronaldo Caiado e virou lei.
O caso de Aporé foi só foi descoberto graças ao pedido de socorro, feito através de um X na mão e enviado por foto para a irmã da vítima. A denúncia chegou as autoridades que agiram rapidamente. O X vermelho na mão, é o protocolo de socorro de qualquer pessoa que esteja sendo vítima de violência. O homem acusado de estuprar e engravidar a enteada, de 21 anos, foi preso pela Polícia Civil.
Para o deputado Lissauer Vieira, esse é mais um caso que comprova a relevância da campanha e a necessidade do trabalho conjunto dos órgãos e Poderes em prol do combate à violência doméstica. “Talvez a única forma que essa vítima de estupro encontrou para denunciar o suspeito foi o envio da foto com o X na mão e isso nos mostra que essa lei foi de extrema importância no trabalho de combate à violência contra as mulheres em todo o nosso Estado. Não podemos nos calar diante dessa situação’, ressaltou o parlamentar.
Protocolo Sinal Vermelho
A lei estadual visa a integração operacional dos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, além do Ministério Público; com o intuito de garantir proteção às vítimas de algum tipo de violência, facilitando-lhes o pedido de ajuda às autoridades policiais.
A medida consiste no pedido de socorro denominado “Sinal Vermelho”, em que a mulher agredida se aproximará de pessoa próxima dizendo “sinal vermelho” ou através de sinal, de preferência vermelho, feito pela vítima na palma da mão na forma de um “X” com caneta, batom ou qualquer outro material acessível.
Por sua vez, a pessoa destinatária do pedido de socorro deverá coletar o nome da vítima e seu endereço e, posteriormente, encaminhar estes dados, por meio de ligação telefônica para os números 190 (Emergência – Polícia Militar), 197 (Denúncia – Polícia Civil) ou 180 (Central de Atendimento à Mulher), e reportar a situação.
Com Portal Alego | Foto: Maykon Cardoso