O polêmico Horário de Verão foi revogado nesta quinta-feira (25) pelo presidente da República, Jair Bolsonaro. O decreto foi assinado durante cerimônia no Palácio do Planalto. Bolsonaro afirmou que a medida foi baseada em estudos que mostraram que o relógio biológico da população é afetado pelo horário criado ainda pelo então presidente Getúlio Vargas.
O Horário de Verão costumava ser adotado entre outubro e fevereiro de cada ano, em parte dos Estados brasileiros, quando os cidadãos precisavam adiantar o relógio em uma hora, no período.
Em seu pronunciamento, Jair Bolsonaro disse esperar melhor produtividade do brasileiro, sem o Horário de Verão. “Justo anseio da população brasileira (o fim do horário de verão). Eu concordo que eu sempre reclamei do horário de verão. E tive a oportunidade, agora, atendendo às pesquisas que fizemos, também, que mais de 70% da população era favorável ao fim do horário de verão. Esperemos que dê certo… Que o Brasil não tem nada a ver com economia de energia, mas em não mais mexendo no relógio biológico, com toda certeza, a produtividade do trabalhador aumentará”, afirmou Bolsonaro.
Vargas
O Horário de Verão foi implantado pela primeira vez entre 1931 e 1932, pelo então presidente Getúlio Vargas e durou seis meses. Já no ano seguinte, a medida foi novamente adotada, mas posteriomente foi sendo instituída em períodos não consecutivos. Desde 1985 até agora, o Horário de Verão vinha sendo adotado religiosamente, com poucas alterações de Estados que foram excluídos, como a Bahia.
Em outras parte do mundo, o horário especial também é adotado. São 70 países que utilizam esta alteração de uma hora a mais, no relógio.
Fonte: G1
