#Bombeiros | Desde sábado (24/05), Goiás começou a intensificar suas ações de proteção ambiental com o início da operação permanente de prevenção e combate a incêndios florestais em Unidades de Conservação. A iniciativa é conduzida pelo Corpo de Bombeiros Militar do Estado de Goiás (CBMGO) em parceria com a Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (SEMAD) e marca o início oficial da temporada de enfrentamento ao fogo no Cerrado goiano.
A base inaugural da operação foi instalada no Parque Estadual Altamiro de Moura Pacheco (PEAMP), na Região Metropolitana de Goiânia. No local, uma equipe especializada composta por quatro bombeiros militares ficará de prontidão até o dia 3 de novembro, operando com viaturas 4×4, kits-pickup com reservatórios de 200 litros, sopradores, EPIs e equipamentos específicos para atuação em diferentes condições de terreno.
Além das ações de combate direto às chamas, a equipe atuará em frentes preventivas, como a construção de aceiros, realização de queimas controladas, vistorias em áreas críticas e campanhas de conscientização junto a moradores e proprietários rurais do entorno das unidades. A estratégia busca evitar que pequenos focos de fogo ganhem proporções descontroladas, especialmente nos meses de estiagem, período mais crítico para o bioma.
A previsão é de que até sete parques estaduais e federais recebam equipes permanentes nos próximos meses, abrangendo áreas de grande relevância ecológica e histórico registro de queimadas.
“Estamos entrando no período mais sensível para o Cerrado. Por isso, é fundamental antecipar ações e garantir presença constante nessas áreas. A atuação integrada e contínua é o que pode fazer a diferença na preservação das nossas riquezas naturais”, afirmou o tenente-coronel Altieri, coordenador da Operação Cerrado Vivo 2025.
A operação reforça o papel estratégico do estado na preservação ambiental e no enfrentamento às mudanças climáticas. Ao unir forças entre órgãos ambientais e segurança pública, Goiás dá um passo decisivo para proteger suas unidades de conservação e manter a biodiversidade do Cerrado viva para as próximas gerações.
