Aumenta número de mortes por gripe em Goiás

#Saúde | O Estado de Goiás registrou nesta terça-feira (25/04) mais uma morte por gripe, totalizando 12 até o momento, segundo dados da Secretaria de Estado da Saúde (SES-GO). Trata-se de uma pessoa infectada com a cepa H1N1, cujo perfil ainda não foi divulgado. Além disso, outras quatro pessoas também morreram devido ao mesmo vírus. As outras seis mortes foram causadas pela influenza B da variante Victoria e pela influenza B de uma linhagem que ainda não foi identificada. Entre as vítimas, há uma criança com menos de dois anos, duas pessoas entre 40 e 49 anos, uma pessoa entre 50 e 59 anos e um idoso com mais de 60 anos.

As autoridades estão preocupadas com a baixa procura pela vacina da gripe e as mudanças climáticas. Somente 3,5% da população prioritária, que inclui crianças até seis anos, idosos e profissionais da saúde, foi vacinada até agora, 10 dias após o início da vacinação. A meta é atingir 90% do público-alvo. Outra preocupação é que a influenza pode evoluir para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG). Em 2022, Goiás registrou 15 mil casos do tipo e 184 mortes.

A Superintendente de Vigilância em Saúde da SES-GO, Flúvia Amorim, enfatizou que a imunização é essencial neste momento de aumento do número de casos da gripe. Todos os grupos elegíveis podem se dirigir a um dos 965 postos de vacinação em qualquer período da vacinação, que ocorre até o dia 31 de maio. Não haverá escalonamento para vacinação, de acordo com a SES.

A vacinação contra a gripe está disponível para:

  • Pessoas com 60 anos ou mais;
  • Trabalhadores da saúde;
  • Crianças de 6 meses a 6 anos;
  • Gestantes;
  • Puérperas;
  • Povos indígenas;
  • Professores;
  • Pessoas com comorbidades;
  • Pessoas com deficiência permanente;
  • Caminhoneiros;
  • Trabalhadores de transporte coletivo rodoviário, passageiros urbanos e de longo curso;
  • Trabalhadores portuários;
  • Forças de segurança e salvamento;
  • Forças Armadas, funcionários do sistema de privação de liberdade;
  • População privada de liberdade com mais de 18 anos de idade;
  • Adolescentes e jovens em medidas socioeducativas.

Fonte: O Popular | Foto: Internet