Ataque do Hamas contra Israel completa um ano; Gaza vive pesadelo

#Internacional | Nesta segunda-feira (07/10), completou-se um ano desde o ataque do grupo extremista Hamas contra Israel, uma data que foi marcada por protestos e homenagens em várias partes do mundo. Em Jerusalém, uma multidão se reuniu em frente à residência do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu, onde uma sirene tocou às 6h29, horário exato do início do ataque em 2023, que deixou 1.200 israelenses mortos. O ato foi organizado para lembrar tanto as vítimas quanto os mais de 100 reféns que ainda estão sob o controle do Hamas na Faixa de Gaza.

Em Tel Aviv, familiares e amigos de vítimas protestaram na Praça dos Reféns, pedindo respostas do governo. Comunidades judaicas ao redor do mundo também participaram de eventos em memória dos que perderam suas vidas. Por outro lado, na Cisjordânia, as homenagens foram dedicadas aos mais de 42 mil palestinos mortos desde o início da ofensiva israelense contra o Hamas, um conflito que já desolou Gaza e deslocou praticamente toda sua população.

Atualmente, cerca de 2,3 milhões de pessoas em Gaza vivem em condições extremas, sem água potável, comida suficiente e com o sistema de saúde colapsado. O impacto humanitário do conflito levou Israel a ser acusado de violar leis internacionais e de crimes de guerra, o que motivou denúncias ao Tribunal Penal Internacional.

Apesar dos apelos pela paz, o conflito parece longe de uma resolução. No mesmo dia, Israel informou que Tel Aviv foi atingida por uma salva de mísseis lançados pelo Hamas, enquanto um bombardeio israelense no campo de refugiados de Jabalya causou a morte de 52 pessoas.

O primeiro-ministro Netanyahu, em visita aos Estados Unidos, reafirmou a luta de Israel, comparando o ataque do ano passado ao maior sofrimento do povo judeu desde o Holocausto, e deixou claro que não há sinais de cessar-fogo. A guerra também expandiu seus efeitos para outros países do Oriente Médio, como Líbano e Iêmen, aumentando as tensões regionais e resultando em mais mortes e deslocamentos forçados.

Fonte: Agência Brasil | Foto: Reuters