#Internacional | A celebração do tradicional feriado de 4 de julho (Independência dos Estados Unidos) terminou com uma tragédia, após ataques a tiros na Filadélfia, em Baltimore e em Fort Worth, no Texas. Segundo autoridades locais, dez pessoas morreram e quase 40 ficaram feridas. Os mortos tinham entre 15 e 59 anos. O incidente mostra o fracasso de décadas em conter a violência armada nos Estados Unidos (EUA).
A polícia informou que em Fort Worth, três pessoas foram mortas e oito ficaram feridas. Já na Filadélfia, na noite de segunda-feira (03/07), cinco pessoas foram mortas e duas ficaram feridas, incluindo um menino de 2 anos e um de 13, ambos baleados nas pernas, quando um suspeito armado com um AR-15 abriu fogo contra desconhecidos.
O tiroteio na noite de segunda-feira ocorreu um dia depois de duas pessoas serem mortas a tiros e 28 ficarem feridas, cerca de metade crianças, durante saraivada de tiros em festa ao ar livre, em um bairro de Baltimore. Os motivos dos três incidentes ainda são desconhecidos.
O presidente norte-americano, Joe Biden, condenou a violência e renovou seus apelos pelo endurecimento das permissivas leis de armas dos Estados Unidos. “Nossa nação, mais uma vez, suportou onda de atentados trágicos e sem sentido”, disse o presidente em comunicado divulgado na terça-feira (04/07). Ele pediu aos parlamentares republicanos “que venham à mesa para tratar de reformas significativas e de bom senso”.
Somente este ano, os Estados Unidos já registraram um grande número de atentados a tiros e incidentes de violência armada, com mais de 340 ataques em massa no país, segundo dados da Gun Violence Archive, que define um atentado a tiros como incidente em que pelo menos quatro pessoas são baleadas, excluindo o atirador.
Fonte: Agência Brasil e Agências Internacionais | Foto: Reuters