#Goiânia | Há dez anos, o radialista esportivo, Valério Luiz foi assassinado, logo após sair do programa que apresentava na Rádio Bandeirantes, na capital. Passado todo esse tempo, os culpados ainda não foram julgados. Previsto para ocorrer nesta segunda-feira (14), o julgamento foi adiado para o dia 2 de maio, por uma troca do advogado de um dos acusados, Maurício Sampaio, denunciado por ser o mandante do crime. O julgamento já havia sido adiado outra vez, por causa da pandemia, em 2020. O juro popular ocorreria no auditório do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO).
Valério Luiz foi assassinado a tiros, no dia 5 de julho de 2012, no Setor Serrinha, dentro do próprio carro, quando saía da rádio em que trabalhava. Um motociclista que passou pelo local, atirou no radialista.
A investigação da Polícia Civil levou ao indiciamento em fevereiro de 2013, de cinco acusados por homicídio. Em março do mesmo ano, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) denunciou os cinco pelo mesmo crime. De lá para cá, o caso vem se arrastando na justiça.
Os acusados são o ex-vice-presidente do Atlético Goianiense e atual vice do Conselho de Administração do clube, o cartorário Maurício Borges Sampaio, o funcionário do cartorário, Urbano de Carvalho Malta, os policiais militares Ademá Figueiredo e Djalma da Silva e o açougueiro Marcus Vinícius Pereira Xavier.
A motivação do crime teria sido discordância por críticas feitas pelo radialista às atitudes do dirigente de futebol.
Fonte: G1 | Fotos: Reprodução internet